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Energia: quais são as perspectivas para o futuro do segmento no Brasil

11 agosto, 2021

O País segue contribuindo para reduzir os impactos de gases de efeito estufa por meio de energia limpa

As mudanças climáticas provocaram uma série de mudanças no setor de energia. Desde 2015, há uma busca por fontes de energia limpa com a intenção de promover transformações que beneficiem o planeta.

Nesse sentido, aproximadamente 200 nações se uniram e assinaram, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), um tratado em prol dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), conjunto de metas com a finalidade de viabilizar impactos positivos no mundo até 2030.

Entre os ODS relacionados ao segmento estão: minimizar os impactos da poluição do ar, garantir acesso universal à energia e estabelecer critérios para combater os impactos do aquecimento global.

Como resultado, cresce o interesse por fontes renováveis como o gás natural, energias solar, eólica, maremotriz e outras fontes que são consideradas inesgotáveis porque se renovam constantemente a medida em que são utilizadas.




Quais são as ODS relacionadas ao setor na agenda 2030?

Entre as ODS, o objetivo 7 é o que está atrelado à questão energética. Conheça as metas:

Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas e todos;

7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia;

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global;

7.3 Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética;

7.a Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa;

7.b Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.




Um panorama sobre as fontes de energia no Brasil

No Brasil, utiliza-se mais fontes de energia renovável que em outros países. Somando lenha e carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana e outras fontes, as fontes de energia renovável do País totalizam 46,2%.

Atualmente, de acordo com informações do Governo Federal, o Brasil conta com 83% de sua matriz elétrica obtida a partir de fontes renováveis. Entre as mais utilizadas estão hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).

Além de se consolidarem como tendências no setor energético, representam um processo de diminuição no consumo de carvão e indicam um caminho promissor para o processo de descarbonização do planeta até 2040.

Segundo declaração do diretor-geral da Aneel, André Pepitone, em 2019, o Brasil ultrapassou a meta de capacidade instalada, com aumento de mais de 7 mil megawatts (MW). Para Pepitone, o resultado alcançado no ano passado garante a segurança de suprimento de energia no País.




Quais são as perspectivas para o segmento?

De acordo com informações do Governo Federal, a aposta é continuar a expandir investimentos tecnológicos em pesquisas sobre como potencializar o uso de fontes de energia renováveis. Para o Brasil, esse é um ótimo sinal, já que a matriz elétrica do país é baseada em fontes de energia limpa.

Além de menores custos de operação, o Brasil segue contribuindo para reduzir os impactos de gases de efeito estufa e para garantir o futuro do meio ambiente.

Porém, não é possível afirmar com precisão como o segmento irá reagir nos próximos anos, tendo em vista oscilações no mercado econômico, o preparo das organizações para uma mudança comportamental no que diz respeito à emissão de gases e, principalmente, os investimentos no setor.

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