Energia sustentável: por que ela é o caminho para o futuro do meio ambiente?
Entenda como a energia sustentável pode beneficiar a economia, empresas e a diminuição dos gases poluentes
Há alguns anos, muito se fala sobre o uso da energia sustentável. Centros de pesquisa, institutos meteorológicos e cientistas indicam, há mais de uma década, que as transformações climáticas que o mundo está sofrendo são o resultado da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Segundo uma pesquisa da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o uso de fontes renováveis na produção energética pode reduzir cerca de ¾ da emissão de gases poluentes como o gás carbônico (CO2).
Portanto, é importante entender o que é, os tipos mais conhecidos no mercado, a importância e os benefícios que o uso da energia sustentável pode trazer para organizações aqui no Brasil.
No decorrer deste artigo, você entende melhor o assunto.
O que é energia sustentável?
O termo energia sustentável se refere a fontes inesgotáveis e renováveis. Inesgotáveis porque são obtidas por meio de recursos naturais como a luz do sol e o vento.
Renováveis pois utiliza esses recursos já que a quantidade e a velocidade são facilmente repostas pela natureza, criando uma relação equilibrada entre a produção e o consumo.
Além de diminuir os impactos no meio ambiente, a produção de energia sustentável preserva recursos para gerações futuras possam utilizá-los.
A energia sustentável no Brasil
No Brasil, o uso de energia sustentável está cada vez mais alto. Além de possuir fatores favoráveis como a facilidade de recursos naturais, o País reconhece diversos benefícios como a economia nas tarifas de luz que, ultimamente, causa inúmeros debates.
O País fica atrás apenas de duas grandes nações: China e Estados Unidos. Ainda assim, conta com opções como energia hidráulica, eólica, solar e está investindo, também, em biomassa.
Entre todos os modelos, vale destacar que o mercado de energia solar está em uma crescente. Porém, necessitando incentivos governamentais para a diminuição dos custos de aquisição e instalação, para que o consumo seja mais acessível para todos.
Quais são os exemplos mais comuns?
O mercado de energia sustentável disponibiliza recursos diversos para a produção de energia limpa. No entanto, entre as tendências do setor energético, as mais conhecidas são:
Qual é a importância desse tipo de energia?
Falar em energia e sustentabilidade é o mesmo que considerar a importância do meio ambiente para as gerações futuras. É pensar no bem-estar de inúmeras pessoas que estarão no planeta nos próximos anos e séculos.
Além de preservar o meio ambiente, a energia sustentável está diretamente relacionada a aspectos sociais, como o acesso à energia elétrica; aspectos econômicos, por meio de tarifas de consumo justas para toda a população; e ambientais por meio de incentivo de práticas sustentáveis.
Neste sentido, utilizar tipos de energia limpa significa pensar adiante e contribuir para que, os índices de poluição dos gases de efeito estufa diminuam e não afetem a atmosfera. Isso fará com que as paisagens naturais não sejam alteradas, além de manter a constância de fatores climáticos tão importantes para a geração de energia.
Como a energia sustentável pode auxiliar o desenvolvimento das empresas?
Um dos principais desafios para a geração de energia sustentável é o fator econômico. O custo, muitas vezes, é alto e o investimento pode representar alguns riscos para as empresas.
No entanto, atualmente, há projetos que visam o incentivo desse modelo energético. Por exemplo, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que pretende estimular o setor de microgeração de energia sustentável com a criação de linhas de crédito favoráveis.
Há, também, a Resolução Normativa 482 da ANEEL, de 2012, que permitiu a criação de sistemas de Geração Distribuída local, ou seja, em uma única residência, condomínio, comércio ou indústria.
Existem, ainda, as geradoras de energia privada que oferecem às empresas soluções em energia renovável para neutralizar, zerar e compensar a emissão de carbono. Um dos caminhos são os créditos de carbono onde, resumidamente, uma organização paga a outra pelo direito de emitir gases que provocam o efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). O recebedor desse dinheiro o investe em fontes de energia renováveis e deixa de desmatar.
Logo, além de proporcionar o mínimo de impacto ambiental, auxilia na preservação de recursos e favorece o crescimento social com diversos benefícios à população e à economia.
Tudo isso, com possibilidades de convênios para isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou convênios para isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para geração de energia solar e eólica.
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