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Comércio híbrido e as novas tendências para o varejo

16 março, 2021

Crescimento do setor aponta o comércio híbrido como oportunidade de expandir os negócios e de se aproximar de novos clientes

O comércio híbrido veio para ficar. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e o isolamento social, o comportamento do consumidor mudou. Agora, em vez de ir até as lojas físicas, o cliente faz grande parte de suas compras virtualmente. Este cenário revela uma mudança. Tanto na forma de consumir produtos e serviços como na necessidade de que as empresas se adaptem a um novo contexto. A era da inovação e da transformação digital.

Em que momento está o e-commerce no Brasil?

De acordo com o The Economist, 50% das lojas físicas no mundo inteiro irão fechar. Porém, o comércio não será prejudicado. Essa nova realidade traz à tona a possibilidade de as lojas repensarem a experiência do cliente. Assim, podem adaptar seus espaços físicos para que funcionem como uma vitrine de seus produtos e serviços.

Entre agosto de 2019 e agosto de 2020, o número de lojas virtuais no Brasil cresceu 40,7%. O número ultrapassa a marca de 1,3 milhão de sites que, em muitos casos, foram criados por novos empreendedores que optaram pelas redes sociais para divulgar seus negócios.

Dados de uma pesquisa realizada pela Ebit/Nielsen mostram que o faturamento das lojas online cresceu 47% no primeiro trimestre de 2020. As vendas alcançaram R$ 38,8 bilhões de janeiro a junho do mesmo ano.

Segundo especialistas, o setor ainda pode crescer 26% em 2021 e alcançar um faturamento de R$ 110 bilhões. Isso indica uma constante evolução do setor e a consolidação das lojas virtuais.

Atualmente, os marketplaces representam 78% do total do e-commerce brasileiro. De 41 milhões de consumidores ativos do e-commerce, 58% compraram pelo menos quatro vezes ao longo do segundo semestre de 2020. Desse total, 20% deles realizaram mais de dez pedidos no mesmo período.

Com base nestas informações, é possível perceber que é importante estar presente no ambiente online e colher os frutos que esse momento impulsionado pela pandemia pode render aos negócios.

Tendências do comércio híbrido para 2021

Como já foi mencionado, o e-commerce foi um dos segmentos com o maior crescimento em 2020. Com isso, o mercado alcançou novos patamares e trouxe novas tendências para que o setor cresça ainda mais em 2021. Confira algumas delas:

  • Pagamento instantâneo – um dos fatores decisivos para que o cliente adquira um serviço ou produto é a rapidez na forma de pagamento. Com o PIX, por exemplo, o prazo de entrega acelera e reduz custos para o varejista;
  • Compras personalizadas – investir na experiência do cliente é um diferencial. Mas esta medida deve ser acompanhada de um excelente sistema de gestão para garantir a satisfação do consumidor;
  • Voice commerce – uma das maiores evoluções do mercado é permitir que os clientes façam suas compras por meio de assistentes virtuais como a Alexa, da Amazon. A tendência tem crescido no Brasil em virtude do grande número de usuários deste tipo de tecnologia.
  • Inteligência Artificial e Big Data – utilizar informações de seus clientes é uma forma de compreender gostos. Suas preferências e comportamentos podem otimizar experiências para que seu empreendimento cresça a cada dia;
  • Assinaturas como modelo de negócio – os serviços de assinatura cresceram 137% no país, nos últimos 4 anos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). As informações mostram que mais do que comprar, o importante é viver a experiência.



Inovar para crescer

O comércio híbrido trouxe a possibilidade de expandir os negócios e estreitar laços com o consumidor. Para que isso aconteça, investir apenas em divulgação e comunicação não é suficiente. É necessário ter uma visão estratégica, melhorar o que for preciso, adaptar o modelo de negócio e, sobretudo, acreditar na inovação.

O mercado dá espaço para todos, independente de seu modelo de negócios. O comércio online é uma oportunidade de explorar novos nichos. Dar mais visibilidade aos empreendimentos, aumentar a gama de clientes e de se manter competitivo no mercado.

Vale ressaltar que, nos casos de pequenas e médias empresas, o ideal é adotar um sistema de gestão que garanta eficiência nas operações. Com isso, há diminuição de custos, aumento da lucratividade e, consequentemente, mais tempo para que gestores se dediquem a atividades estratégicas.

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