Diário de uma viajante: a experiência do “Anywhere office” de uma colaboradora b2finance
Olá! Meu nome é Julia e trabalho na b2finance. Atuo na área de implantação de SAP Business One e fui convidada para contar um pouco da minha experiência de poder viajar para Portugal e, enquanto estivesse lá, continuar trabalhando.
Minha mãe, meu “paidrasto” e minha irmã moram na Cidade do Porto há 5 anos. A primeira vez que fui visitá-los foi em 2018, mas, com as restrições da pandemia, fiquei até ano passado sem vê-los, quando conseguiram vir para o Brasil. Sempre tive vontade de passar mais tempo com eles, mas como meus empregos anteriores eram em regime presencial, isso nunca foi possível.
Antes de vir para a b2finance, eu trabalhava em agência bancária e, em banco, os horários e as regras são muito rígidas. Quando cheguei, essa liberdade me abriu muitas possibilidades.
Por morar com meu namorado e meu cachorro, trabalhando em formato remoto, posso me dedicar à minha casa, dar atenção a eles e trabalhar de outros lugares, além do meu escritório em casa. Foi, então, que em dezembro de 2021 decidi planejar uma visita à minha família.
O primeiro passo foi conversar com os meus líderes, Abel e Beth. Minha relação com eles é muito sincera. Eles sempre me deram liberdade para sinalizar quando eu precisasse, por exemplo, encerrar o expediente um pouco mais cedo. Mas trabalhar de outro país me preocupava. Como a empresa é flexível e aberta para o trabalho remoto, imaginei que poderia dar certo, mas fiz a pergunta sem expectativas. Afinal, continuar trabalhando de longe, em outro continente, envolve questões importantes como o fuso horário.
Superando as minhas expectativas, a proposta foi super bem recebida e em nenhum momento a ideia de trabalhar fora do país foi um impeditivo.
Programei uma viagem de 30 dias, sendo 16 trabalhando e outros 14 de férias.
Entre o Brasil e Portugal há uma diferença de fuso horário de 4 horas. Então, durante a semana precisei adaptar os meus horários. Na teoria, eu iniciaria minha jornada às 12h e terminaria o expediente às 22h, no horário de Portugal.
Para ter mais tempo com a minha família, durante o período da manhã, fazia as tarefas que só dependiam de mim e buscava intervalos ao longo do dia para ficar com eles. Deixei as tardes para minhas reuniões e atividades mais urgentes. Foi isso que me possibilitou, mesmo durante a semana, me dedicar àqueles de quem tanto sinto falta. Essa flexibilidade não tem preço.
As tarefas que eu fiz enquanto estava fora do país foram exatamente as mesmas que realizo quando estou em casa. Penso que se você é um bom colaborador e exerce seu papel com responsabilidade, independente do lugar, você vai fazer um bom trabalho.
Estar com os meus foi uma experiência muito feliz. Além dos mimos de mãe, como um café da tarde com direito a pastel de natas (doce típico de Portugal) e bolinhos feitos por ela, tive também o privilégio de passar a Páscoa por lá, saborear um típico bacalhau português e brindar a vida em família.
Nos finais de semana, consegui aproveitar o tempo livre, passear pelas ruas portuguesas do centro da Cidade do Porto e, inclusive, visitar meu lugar preferido: a ponte de Dom Luís, uma das seis pontes do encantador Rio Douro.
Além de tudo isso que pude vivenciar ao longo dos meus dias trabalhados, aproveitei para emendar o período com as minhas férias. Conheci Lisboa, a capital do país, e também aproveitei para fazer um mochilão pela Europa.
Visitei monumentos históricos, vivenciei experiências culturais como as óperas na cidade de Viena, na Áustria, pude visitar o castelo de Praga na República Tcheca e também conhecer mais de perto a história do Holocausto em Berlim, na Alemanha.
A viagem foi possível não só por ter familiares vivendo em Portugal, mas pela confiança dos meus líderes, pela responsabilidade que tenho e, também, pelo incentivo. Mas, se o motivo da minha ida tivesse sido um intercâmbio, por exemplo, daria perfeitamente para conciliar com o meu trabalho.
Acredito que outros e outras colegas podem usufruir desta experiência. Não apenas pela viagem em si, mas pelo conhecimento que momentos assim trazem para as nossas vidas.
Fico feliz por estar em um local que além de reconhecer minhas qualidades, preza também pela minha qualidade de vida.