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O que podemos dizer dos 50 dias em que estamos em home office?

06 maio, 2020

Era manhã do dia 12 de março. Uma reunião entre os líderes de BPO e os sócios da firma, detonou uma medida audaciosa naquele momento: 100% do time estaria em home office a partir do dia 16 de março de 2020! (vale lembrar que o governo do estado de São Paulo determinaria a quarentena somente no dia 24 de março).

Na b2finance, esta decisão foi tomada em função do aumento dos casos de COVID-19 em São Paulo e com a iminente quarentena a ser decretada logo em seguida pelo município e estado, seguindo os exemplos de isolamento já observados em algumas cidades europeias.

Arriscamos palpitar que fomos uma das primeiras empresas a colocar a totalidade de sua equipe para trabalhar de casa. Poderíamos dizer que fizemos uma matriz SWOT detalhada quanto ao ambiente interno e externo, mas não foi isso. Foram colocados rapidamente os seguintes cenários:




Pontos positivos: 




– Saúde e segurança dos nossos profissionais (cerca de 75% utilizam transporte público regular e estamos ao lado de uma estação de metrô);

– 100% dos profissionais utilizam notebook, inclusive a equipe da área administrativa e financeira. Isso pode parecer um detalhe, mas diversas empresas tiveram que levar as pesadas CPUs para a residência de seus colaboradores;

– Emprego de ferramentas digitais e de gestão: Google G Suite, Trello, Taxtime, entre outras;

– Ganho de qualidade de vida em função de não se aventurar pelo caótico trânsito de São Paulo, nem de se estressar no lotado transporte público;

– Ambiente colaborativo;

– Engajamento do time.




Pontos de atenção e monitoramento no home office:




– Adaptação dos colaboradores ao regime de home office;

– Necessidade de transformação dos gestores em líderes digitais;

– Manutenção do prazo e qualidade das entregas;

– Mudança no formato de atendimento aos clientes;

– Local e equipamentos adequados para a realização das tarefas;

– Entendimento da família do colaborador quanto a esta nova realidade;

– Manter os colaboradores conectados e pertencentes ao ambiente corporativo.




“A b2finance tem a tecnologia em seu DNA. Ela é reconhecida no mercado como uma empresa de inovação tecnológica em seus processos de trabalho”, diz Renata Melloni, diretora do BPO financeiro, contábil e fiscal, além de liderar o time de consultoria tributária.

“Isso nos encorajou a tomar uma rápida decisão pela adoção do tele trabalho”, complementa Melloni.

Recentemente, o RH realizou uma pesquisa com os seus colaboradores no intuito de identificar como eles têm vivenciado o trabalho remoto. Dentre os resultados apontados, podemos destacar:

– Sobre a adaptação ao home office:

  • totalmente adaptado – 81,4%
  • em adaptação – 18,6%
  • não adaptado – 0%

– Em qual local você realiza o trabalho em casa:

  • na sala – 49,2%
  • no quarto – 22%
  • no escritório – 15,3%
  • outros – 13,5%

– Em sua residência, há pessoas maiores de 60 anos ou pessoas do chamado grupo de risco:

  • sim – 50,8%
  • não – 49,2%

– Crianças em casa:

  • sim – 37,3%
  • não – 62,7%

– Tempo gasto da residência ao trabalho

  • entre 45 min e 1 hora – 28,8%
  • entre 1 hora e 1:30 hora – 30,5%
  • entre 1:30 hora e 2 horas – 23,7%

– Após o término da pandemia, gostaria de permanecer trabalhando de casa:

  • sim – 76,3%
  • não – 23,7%

– Sexo

  • feminino – 57,6%
  • masculino – 42,4%



“Nosso planejamento previa a adoção do regime de tele trabalho apenas em 2021. Com os acontecimentos da COVID-19, decidimos implantar o home office de forma mais efetiva. O resultado da pesquisa foi extremamente válido, pois nosso time respondeu de acordo com a sua experiência, e não de forma conceitual”, comenta Mário Alexandre Ferreira, diretor da área de RH e responsável pelo BPO de folha de pagamento.

“Estamos fazendo o nosso papel mantendo as pessoas em casa. Nosso time se adaptou muito bem ao home office, pois perdia muito tempo no trânsito e se encontrava em situações desconfortáveis com o transporte público superlotado, especialmente as mulheres, que representam quase 60% da nossa equipe. Claro que temos itens a serem aperfeiçoados, mas a experiência prática foi extremamente positiva”, finaliza Ferreira.




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