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Transformação digital nas empresas: repensando sua estratégia para a retomada econômica

15 junho, 2020

Entre as consequências provocadas pelo coronavírus, a necessidade de se buscar soluções assertivas em meio à instabilidade trouxe novos tons à adoção da transformação digital nas empresas.

Até a chegada do COVID-19 e a disseminação do vírus ao redor do mundo, uma das pautas mais discutidas no âmbito empresarial sustentou-se na figura da tecnologia e suas implicações para o cotidiano operacional das organizações.

Não por acaso, afinal, as contribuições da máquina são numerosas e impactam de forma concisa no crescimento e andamento de qualquer negócio, independentemente de tamanho ou segmento.

Claro, líderes precisaram centralizar suas ações em medidas capazes de enfrentar a crise e amenizar os efeitos de uma realidade de distanciamento social necessária para a contenção da doença. A transformação digital nas empresas serviu de modelo de sucesso nesse sentido. 

No entanto, esse período conturbado serviu para expor a importância de se contar com o auxílio tecnológico. Mudanças fiscais, serviço remoto, comunicação à distância, fluxo de dados, são apenas alguns dos vários exemplos que marcaram presença e ditaram a continuação das atividades, e que sem uma estruturação digital consolidada, dificilmente poderiam gerar os resultados desejados.

Os reflexos desse momento tão delicado para o futuro são complexos e personificam uma base para discussões indispensáveis em termos estratégicos.




ERP é ponto de partida para transformação digital nas empresas

Transformar o gerenciamento interno de uma empresa não é uma tarefa fácil. O ato de inovar, por si só, é um movimento extremamente valioso e denota grandes virtudes por parte do gestor.

Deixar uma zona de conforto, aparentemente segura, a fim de elaborar uma nova perspectiva de produtividade e cultura organizacional, deve ser uma característica compartilhada por figuras de liderança alinhadas com um futuro promissor.

Se conduzir procedimentos desse nível em tempos estáveis já é uma possibilidade que requer atenção estratégica, quando utilizamos como referencial o período de coronavírus, o tema ganha ares inegáveis de imediatismo e urgência.

O ERP, ou software de gestão empresarial, tem conquistado cada vez mais espaço no mercado nacional, e seu trunfo é fundamentado por relatórios publicados recentemente




Pesquisa realizada pela FGV

A 31ª Pesquisa anual do uso de TI no Brasil, um estudo apresentado pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV – EAESP), levantou informações relevantes quanto à presença do ERP em solo nacional.

Segundo a pesquisa, apesar da TOTVS possuir um maior percentual de adoção nas empresas de modo geral, quando especificamos o público-alvo em companhias com mais de mil colaboradores, a SAP – empresa alemã e líder do mercado mundial neste segmento – , apresenta um crescimento superior.

A pesquisa mostra que empresas de grande porte do país entendem que a tecnologia de ponta oferecida por um sistema como SAP, é uma forte aliada para os seus negócios. Já as pequenas e médias empresas estão em um processo de transição da mentalidade sobre a marca, pois grande parte delas, ainda imagina que o SAP é um software inacessível para organizações desse porte.

Entretanto, o SAP Business One, desenvolvido para atender as peculiaridades das empresas em crescimento, vem ganhando cada vez mais espaço no middle market nacional.

Ainda de acordo com a análise, no mercado interno brasileiro, a TOTVS lidera com 33%, acompanhada de perto pela SAP, com 32%. Além das projeções, os dados elaborados pelo estudo servem de parâmetro para dimensionar as particularidades de cada marca.

A SAP, por sua vez, costuma potencializar sua participação de acordo com o crescimento da empresa que utiliza suas ferramentas. Cerca de 2.600 organizações de médio e grande porte participaram da estimativa. 




Inteligência analítica é tendência justificável 

Quando se debate o quadro de transformação digital nas empresas, é quase impossível desconsiderar a importância dos dados. Segurança, transparência, privacidade, são algumas noções que devem se manter interligadas ao armazenamento, integração e fluxo de informações.




O que é Inteligência Analítica

Inteligência analítica nada mais é que transformar esses dados em objetos de análise com finalidade estratégica. Ou seja, realizar projeções de mercado, identificar pontos de melhoria na cultura interna, tomar decisões mais assertivas mesmo com o dinamismo do momento – tudo isso é possível com a interpretação correta desse conteúdo e devidamente respaldada pela máquina. 

Desmistificando aquele velho pensamento de que a presença tecnológica chegou para substituir as pessoas, a inteligência analítica demonstra, na prática, a contradição dessa mentalidade antiquada. Dados inteligentes são capazes de abrir espaço para que profissionais sejam redirecionados a atividades de cunho estratégico maior.

Em resposta à crise da pandemia global, esse poderio analítico exerceu uma função primordial no cotidiano das companhias, considerando o estado de emergência que se instaurou no país. Não se pode flertar com decisões frágeis e mudanças aplicadas sem qualquer embasamento científico, e o uso de plataformas digitais vai de encontro com essa necessidade. 




Home office: aprendizado e grandes possibilidades para o futuro

O ingresso de muitas empresas no universo do serviço remoto se deu por motivações inesperadas. O decreto de quarentena e isolamento temporário, na grande maioria dos estados do Brasil, colocou o método de trabalho à distância como a única possibilidade cabível de se manter a continuidade das atividades empresariais.

Pode-se afirmar com clareza de que nenhum processo de readequação ao home office seria palpável sem o suporte tecnológico. Não há demérito em assumir as dificuldades de um momento tão complicado, e a transformação digital nas empresas passa pela conscientização dos líderes, principais encarregados de iniciar transições na cultura interna. 




O futuro no pós-pandemia

Em relação ao futuro pós-pandêmico, cristalizou-se a noção de que o home office não é só mais uma alternativa de contenção, totalmente reativa a problemas externos. Esse modelo de trabalho tem seus benefícios e deve incorporar a realidade de uma grande quantidade de organizações.

Com essa nova demanda, soluções de automação, bem como ERPs, ocuparão um setor emergente no mercado, a fim de contemplar uma exigência crescente por ambientes digitais seguros e simplificados

Por fim, destaco a importância de se repensar o status tecnológico herdado pelo período de coronavírus. Nos primeiros meses, em que os efeitos colaterais do vírus explodiram sobre as companhias, não houve tempo hábil para se estabelecer um planejamento estratégico concreto.

Em breve, com a normalização geral das atividades, o quadro será outro, e a eficiência de soluções digitais cumprirá uma função preponderante para o sucesso de qualquer negócio.

Como você enxerga o papel da transformação digital nas empresas? Participe do debate, deixando o seu comentário! E não se esqueça de assinar nossa newsletter para receber conteúdo mensal sobre Tecnologia e BPO!

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