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Tendências de consumo: o que vai acontecer após a quarentena?

29 julho, 2020

Os eventos impostos pela disseminação do coronavírus expuseram a necessidade de se adaptar ao distanciamento social, criando novas tendências de consumo por parte do público 

Assim como o resto do mundo, o Brasil vem tentando retomar a normalidade no âmbito empresarial, ainda combatendo as sequelas de uma quarentena necessária para reduzir o contágio de COVID-19. Os efeitos práticos do período são numerosos e impactaram a realidade operacional de todas as organizações inseridas nesse contexto, independentemente do porte ou segmento.

As obrigações foram as mesmas: cessar atividades presenciais e respeitar decretos emergenciais elaborados pelas autoridades. Durante esse momento de maior instabilidade, no qual pouco se sabia sobre o futuro que aguardava o país, medidas de caráter imediato tiveram de habitar o vocabulário do gestor, a fim de minimizar os estragos e até os traumas naturais de uma crise tão inesperada.

Se nos aprofundarmos nas mudanças internas voltadas à tecnologia, componente essencial para contornar o isolamento, é possível projetar um aumento de investimento no setor nos próximos meses. E isso se estende à compreensão das novas tendências de consumo.

Evidentemente, é fundamental formular um planejamento estratégico eficaz para o pós-pandemia. No entanto, não podemos deixar de lado que qualquer tomada de decisão deve passar pelo entendimento quanto ao público consumidor e seu comportamento. Dessa forma, torna-se muito mais simples a criação de práticas positivas no campo do relacionamento com o cliente, cumprindo requisitos enriquecedores de Customer Experience.

Adotar uma visão cirúrgica sobre pontos de melhoria na governança interna, sempre atento à dinamicidade do mercado externo, é o mínimo que se espera dos que procuram assegurar a integridade e o sucesso de seu negócio.

As tendências de consumo provocadas pela pandemia

Segundo um estudo publicado recentemente pelo BTG Pactual, é possível estabelecer uma série de mudanças pontuais por parte dos consumidores, em setores variados. Com o objetivo de ilustrar, através de levantamentos científicos, o impacto do vírus sobre os hábitos diários da população, “O Legado da quarentena para o consumo” é um ótimo referencial para explorar as características do período e suas consequências mercadológicas. 

Por exemplo, no universo do entretenimento, pode-se afirmar que:

  • Cerca de 40% dos brasileiros acessou o YouTube no mês de março;
  • A busca pelo termo “live streamingaumentou em 85% entre fevereiro e abril;
  • Os aplicativos de entrega, elementos de destaque enquanto a adesão à quarentena atingia seu ápice, registraram quase 9 milhões de downloads também em março. 
  • No contexto das empresas, em resposta à necessidade de se extinguir temporariamente o trabalho presencial, o home office surgiu como a alternativa mais adequada. Para se ter uma dimensão, somente no primeiro mês de pandemia, evidenciou-se um impulso de 519% na procura por plataformas de web meeting, determinantes para preservar a comunicação interna das companhias. 

    Essas são apenas algumas das informações concedidas pelo estudo e que servem de parâmetro para o que devemos esperar após o fim da quarentena. Todas compartilham uma característica máxima entre si: habitam o campo digital. Não há como negar que as tendências de consumo passam por esse quesito em comum, expondo a urgência de se contar com uma gestão que priorize a criação de um ambiente tecnológico amplificado.  

    Resposta tecnológica à pandemia indica um novo futuro operacional

    A utilização de soluções tecnológicas, sem dúvidas, foi uma das movimentações mais eficientes na manutenção de sistemas de trabalho consolidados. É quase inconcebível imaginar uma empresa que trabalhe no home office, mas não possua as ferramentas obrigatórias para sustentar essa transição.

    Mesmo durante a crise, o investimento na tecnologia corporativa não recuou. Essa agilidade e simplificação de processos é crucial para a obtenção de um retorno mais rápido dos recursos. Se a pandemia elucidou a preponderância de um planejamento flexível e preparado para receber as adversidades externas, o papel da transformação digital nesse cenário é inquestionável. 

    A inserção da automação na realidade de uma empresa vai de encontro à remodelação da governança em prol de acompanhar essa retomada econômica. O ERP, ou software de gerenciamento empresarial, é uma possibilidade altamente recomendável, pelo tamanho de sua abrangência em uma cultura organizacional.

    Com o empreendedorismo em expansão gradual, será comum visualizar organizações menores, familiares, sem o respaldo financeiro de um orçamento elevado. Enganam-se aqueles que enxergam o investimento em plataformas de ERP como exclusivos de companhias maiores. 

    Reunir os dados disponíveis em um sistema integrado, aprimorando o planejamento dos recursos e otimizando procedimentos é uma finalidade alcançável para pequenas empresas. No mercado, é possível identificar plataformas programadas para acompanhar o crescimento e desenvolvimento interno, suprindo as necessidades identificadas de acordo com a dimensão do negócio

    Novamente, coloca-se em pauta o papel tecnológico como resposta assertiva às tendências de consumo ocasionadas pelo período de quarentena. Isso nos leva ao próximo tópico.

    Compliance como método de contenção fiscal

    Com o desempenho cada vez maior por parte das empresas, é natural observar um aumento gradual no fluxo de dados. Para garantir a integridade dessas informações e contemplar noções básicas de estabilidade fiscal, bem como a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o gestor precisa estruturar métodos de armazenamento e um manuseio seguro de materiais sensíveis a rigor da lei.

    Se a tecnologia é um meio de transformar o cotidiano processual de uma organização, ela também contempla a forma como a mesma se comporta diante o uso dos dados, objetos de alto valor estratégico

    O BPO, com a terceirização de serviços relacionados a processos fiscais, retira da empresa a responsabilidade de se manter atualizada às novas demandas de um calendário completamente afetado pelo período de coronavírus, fomentando uma cultura guiada pelo Compliance nas operações. Essa conformidade fica a cargo do outsourcing, sob a tutela de equipes especializadas no tema, sempre apoiadas pela assertividade da máquina. 

    No fim das contas, as tendências de consumo adquiridas pela população acabam refletindo em novas oportunidades para o empresariado. Seja através da implementação de soluções como o ERP ou a contratação de uma empresa de BPO para abraçar políticas de segurança fiscal. Os ganhos são numerosos e ilustram um futuro promissor, se aproveitarmos os aprendizados de um momento tão delicado.

    Qual é a sua opinião sobre as tendências de consumo após a quarentena? Participe desse debate!

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